Você já deve ter se perguntado como aqueles dispositivos que avistamos em cima dos telhados produzem energia. Pois bem, estes equipamentos são comumente conhecidos como painéis solares e são um dos principais itens que compõe todo um sistema de produção de energia solar.
Além das placas, uma usina solar é constituída, via de regra, por inversor interativo, equipamentos de proteção elétrica, estrutura para fixação dos módulos, sistema de monitoramento, medidor bidirecional, cabos e conectores específicos para energia fotovoltaica.
Os painéis solares são responsáveis por transformar a luz proveniente do sol em energia elétrica de corrente continua. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam não é o calor que produz a energia, mas sim a incidência de partículas de luz (Fótons) no interior das células fotovoltaicas as quais compões os módulos (Painéis solares).
Essa corrente continua, produzida pelos painéis, é então remetida para o inversor interativo o qual é incumbido transforma-la em corrente alternada. Os inversores também são responsáveis em sincronizar a corrente alternada com mesmo níveis de tensão e frequências da rede elétrica à qual o imóvel está vinculado bem como proporcionar o monitoramento e segurança do sistema.
Após o devido processo de conversão e sincronismo, o inversor disponibiliza a energia em correte alternada para a unidade consumidora. Simultaneamente, o medidor bidirecional contabiliza a energia consumida da rede elétrica e a injetada pela usina solar.
Deste contexto, surgem dois possíveis cenários: A energia gerada pode ser maior do que o consumo instantâneo; ou o consumo demandar mais energia do que a capacidade de geração dos painéis.
No caso em que a energia gerada é maior do que o consumo instantâneo, todo o excedente energético será injetado na rede da concessionária de energia elétrica local. A energia extra lançada na rede será contabilizada pelo medidor como um “crédito energético” e poderá ser utilizado em até sessenta meses ou ainda ser abatido em outras unidades consumidoras.
De maneira oposta, quando o consumo excede a capacidade de geração da usina a concessionária é responsável por suprir, através da rede elétrica, essa demanda. De modo que ao final do mês, a fatura de energia corresponderá a diferença entre o consumo e a geração.